domingo, 20 de julho de 2014

Monólogo de um coração partido

 Espero que o tempo passe, que dissipe a mágoa, que permaneça o perdão e a tolerância.
Que as mentes reflitam sobre os erros e palavras que jamais deveriam ser proferidas Que o sentimento seja ele qual for. Puro e verdadeiro prevaleça.
Que a sensação de humilhação, inferioridade e culpas se esvaiem como água pelos dedos.
 E que saibamos que a vida é feita de escolhas. Escolhas erradas. Vida errada. Que chances sejam permitidas e não contadas. Como se fizesse parte de um cronograma.
Que o gráfico da vida seja de altos e baixos sim. Mas que em algum momento encontre-se o equlibrio
E que as chances perdidas possam sempre ser recuperadas de uma maneira ou de outra. Que os planos feitos e as demonstrações não públicas de afeto ou até as mais timidas que foram permitidas sejam um bom motivo pra menos radicalismo.
Que a agressividade verborragica seja um equívoco de palavras desconexas mas que não sejam demonstrações de insanidade, bipolaridade ou afins. Mas de falta de auto controle
Que no surto da emoção e impaciência de ambas não tenhamos perdido a ternura.
Nem o respeito. Nem a falta de confiança. Que não precise ir cada uma pra um lado nem buscarmos subterfúgios para não sermos boas uma com a outra. Generosas. Delicadas...
Que não percamos nossa essência e que possamos transparecer nosso romantismo incorrigivel nem que seja com a vida.
Que os rompantes no auge da emoção e impaciência não nos separe pra sempre
que o pra sempre sempre acaba
Que nunca mais seja sempre muito tempo que todo encantamento não tenha sido conto de fadas
Que se perde a magia com o toque de uma varinha de condão
Que não viremos abóbora a meia noite. Que os príncipes e princesas se reencontrem. Que a mocinha seja salva da masmorra e que vivamos felizes para sempre. Ou enquanto durou.
Que tenhamos dado nosso máximo e nosso mínimo tenha sido suficiente pra causar boa impressão.
Que a admiração ainda exista. Somos seres imperfeitos. Que possamos noa reinventar.
Que possamos construir tudo de novo. Somos passíveis de erros e acertos e que nossos erros de simetria não façam demolir tudo de ruim sobre nossas cabeças. Mas sobretudo o reconhecimento e o perdão.

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