sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Com caminho de volta

       Aonde eu estava por onde todo esse tempo? Não publico nada há mais de 1 ano. Será que a inspiração voltou?  Obrigada Dona "Nuvem". Graças a você. nunca perdi esse blog. Uma reflexão sobre um filme que volta e meia traz à tona um tema bem recorrente. O filme se chama Armações do Amor. Nos tempos áureos da do viço da pele da juventude, Matthew Mchoug...Mackco...MacCou...Espera! Preciso do Google agora. Nunca soube como escrevia o nome dele direito, quanto mais pronunciar. Mattheu McConaughey. Bingo! É isso. O filme é sobre um homem de 30 anos que não sai da casa dos pais. Namora, sai, transa em casa, ,e nunca, nunca vai embora.Os pais tentam boicotar cada investida dele em trazer uma mulher nova em casa, mas em contrapartida, a mãe o trata como um bebê. Comida, casa e roupa lavada, literalmente. Isso vê-se bem no começo da estória. A dinâmica do filme é divertidísima porque os pais do personagem da chamada hoje "Geração canguru". Sobre Filhos que saem e voltam para casa dos pais ou nunca saem e ficam ali guardadinhos. Os pais do personagem contratam uma psicóloga especialista (Jennifer Aniston) Ah essa foi fácil! Em conquistar homens dessa geração até que eles resolvam sair de casa e deixar os pais viverem  a plenitude de sua privacidade na melhor idade. 
       O ator na década de 2000 estava lindo em todos os filmes, comédias românticas especialmente. Bonito, talentoso, charmoso. Hoje, mais de 10 anos depois ele virou um ator mais cotado para filmes densos, inclusive em "Clube de Compras em Dallas" em que representava um personagem soro positivo. Esse ainda não assisti, mas foi muito comentado, mas assisti "O Lobo de Wall Street" em que Leo di Caprio era o protagonista, ele o antagonista, mas com uma atuação impecável, como um poderoso influenciador dos vendedores de ações em Wall Street, o mentor. Sem escrúpulos, e de caráter duvidoso. Depois em "Magic Mike". Filme sobre dançarinos estripers de clubes para mulheres. Ele já não é tão jovem. Mas ainda exibe um corpão. Mas quem rouba a cena é outro difícil de  pronunciar o nome Channing Tatum. E ainda assim Matthew brilhou! Deixou de ser o garotão conquistador pra virar um ator respeitado, e mentor de outros garotões. O caminho de volta trata-se de mim, de Matthew, de você. Sou uma observadora virginiana convicta. O meu caminho de volta foi descobrir que ainda posso vir aqui e transcrever o que penso, sinto e observo. Entrei com um objetivo e terminei com outro. Era outro tema, outra coisa. Mas posso elaborar depois. Porque a TV estava ligada e me deparei com este filme que já vi dezena  de vezes. Mas adoro! Assim como o Matthew um ator consagrado. Eu também posso voltar e recomeçar de onde parei, ou de onde quiser. Ou até mesmo de onde me vem as oportunidades. Vou além, com a maturidade somos melhores, atuamos melhor, escrevemos melhor, fazemos amor melhor, vivemos melhor quando percebemos que o nosso tempo está passando. Que passou o tempo de ser infantil, de ser adolescente, mas às vezes bate uma adolescência tardia, uma criança dentro de nós. Mas temos sempre um caminho de volta. De volta a ser quem somos, Com a idade cronológica que temos e mentalidade que a mesma exige. A maturidade é consequência. Mas todos que verdadeiramente amadureceram, melhoram com o tempo, só melhoram. Acompanham o tempo. É notório. Os que param no tempo ficam num caminho sem volta, na inércia, ou numa encruzilhada. Bom mesmo é ir e voltar e saber de onde a gente parou. E decidir se queremos seguir ou ficar. Poder ir e voltar é bom e pode ser muito interessante. Traz novidades, é uma viagem cheia de lembranças , memórias e fotografias na bagagem. Mas com passagem de volta no bolso pequeno da mala. Eu voltei...Agora pra ficar.