terça-feira, 20 de maio de 2014

Aclimação


      Ontem fiquei surpresa com o fenômeno da natureza, chuva de graqnizo em São paulo, chuva essa ue muita gente ainda chama de "chuva de granito", ok pessoal! É granizo tá! Granito é aquela pedra bonita que usamos para decorar construções, tampos de mesa, etc.Será o fim dos tempos? Que Sampa é a terra da garoa a gente já sabe, mas garoa fria, gelada, formando montes de neve em plena cidade grande, no nosso país tropical. A neve fez a alegria de adultos e crianças, assisti uma reportagem que até boneco de neve deu pra fazer. Lembrei até do filme que assisti recentemente e que entrou para minha série dos que valem a pena ver sempre de novo. "Frozen". Ah eu sou suspeita, amo frio! Mas quando morei em Petrópolis foi meu teste de resistência foram três longos meses debaixo do edredom, vinho, chá e café e chocolate quente com minha colega de república, nascida na Alemanha, criada na França, inglês fluente e português com fluência de que vivesse aqui há anos.Foi uma troca cultural muito grande e intensa, como eu gosto que seja.Saudades de Júlia.... Frio mesmo só pra ver filminho com pipoca e chocolate quente, de preferência com a pessoa amada. Mas se não tiver também tudo bem, eu me basto, tenho excesso de tecido adiposo. Mas esse fenômeno em São Paulo, me remeteu a esses momentos, afinal frio, traz nostalgia, é automático. Me sinto naqueles filmes que o ator olha a neve pela janela na noite de natal. Afinal em Nova Iorque é inverno em dezembro. Meu sonho de consumo.Porém a neve caiu aqui, ali quero dizer, no bairro da Aclimação, com perdão do trocadilho que meu irmão do meio fez hoje.Peço licença brother, sem pagar direitos autorais. "Aclimação", não tinha lugar melhor pra cair neve. O nome já diz tudo. Chega ser engraçado, aliás hoje foi dia das coincidências e observações tragicômicas, antes dessa, saio eu de uma rua em Bonsucesso, subúrbio do Rio, ali pertinho do Hospital as margens da Avenida Brasil, pra entrar no carro, dou a volta por trás do carro na calçada e vejo um morador de rua e um cachorro deitado sobre papelões ali na calçada, acompanhei com os olhos e um fio estendido pelo chão pra não tropeçar, fiquei bem atenta até onde o mesmo ia. Era uma extensão ligada a alguma luz\pública, carregando o celular do pobre morador de rua. E fiquei ali nas minhas observações e sabia que dissertaria sobre. Seria Cômico se não fosse trágico. 
        Enfim. Daí voltamos ao frio falar de frio. Esse mesmo homem, pobre, morador da rua. Passará uma noite fria. Aí voltamos ao começo da conversa. Neve em São paulo, cena de filme, todo mundo agasalhado. Bariloche, esqui, cordilheira dos alpes, Antártida, Monte Everest, tudo é muito lindo e prazeroso se você tem como se aquecer à noite, à beira de uma lareira e uma bebida quente. Um conhaque talvez. E o morador de rua, vai se aquecer com uma cachaça de quinta pra espantar o frio que tanto amo. Contraditório meu texto, eu sei, mas também para pensar. Quanto aos fenômenos da natureza, só tendem a piorar. É o Aquecimento Global! mesmo que ninguém acredite.Recordando o inesquecível Félix, de "Amor à vida", porque sou televisiva e assumo! É o apocalipse criaturas!!!

A rede anti-social

Por que será que usamos a rede social de maneira tão errada? Se a intenção era agregar, integrar e nos socializar,por que fazemos o contrário na maioria das vezes? Eu admiro quem tem total desapego a toda essa febre chamada de progresso, evolução, estar contextualizado. Mas essas mesmas pessoas não entendem e muitas vezes não respeitam quem tem o hábito de ficar conectado 24 horas por dia. Mas até que ponto tem razão os que não partilham dessa “vibe”, que se denominam os “alfabytes”. E  até que ponto é saudável o vício pela internet, a dependência tecnológica, podendo chegar até mesmo a nos levar à alienação? Há controvérsias. Enfim. Para alguns a rede social deveria se chamar rede anti-social. Tem gente que usa mesmo com propriedade os dispositivos e aplicativos que te tornam indisponível para alguns, presente para outros. Gente. Pára tudo! A intenção não era essa. Ontem mesmo no meu momento virtual assisti a um daqueles vídeos de comédia postados no youtube, em que um dos personagens, desabafa coisas sérias com um amigo que não lhe dá atenção porque não tira os olhos do Smarthphone. Confesso que eu mesma, fiz isso recentemente, e constatei...É muita falta de educação e respeito para com o outro. Sendo assim vamos perdendo pouco a pouco, o contato físico, emocional e calor humano. Estamos sendo substituídos pelos  smarthphones, netbooks, notebooks, iphones e toda essa parafernalha eletrônica. Isso tudo é muito válido, facilita nossa vida, mas por que não usar essa tecnologia e evolução a nosso favor? Vamos sim, ignorar os coments, posts, alfinetadas e indiretas, e aproveitar o ao vivo pra resolver as coisas às claras. Olho no olho. Vamos salvar as alterações públicas na vida real, em tempo real. Ativar o bate-papo ao vivo e a cores, sem emoticons para enfeitar a frase e sem KKKKKKKKK...Hahahaha, hushuashushua e Rs...Falsos! Não sejamos mais invisíveis ou indiferentes a quem está ao nosso lado, e na nossa vida. Voltemos à vida, real. Caso contrário mudemos de nome essa coisa chamada de rede social para rede anti-social, ou seria Cada um no seu mundinho? aí sim, ficaria mais adequado, tudo certo, cada um na sua mas com alguma coisa em comum. O encontro virtual!

domingo, 18 de maio de 2014


Clarina

        Vou falar um pouco de televisão. Sempre fui fã incondicional de Manoel Carlos. Amo o roteiro inteligente, denso, conflitos familiares, Leblon...Porém a novela das nove que está no ar "Em família", vem vindo com uma abordagem sobre a descoberta da bissexualidade de Clara vivida por Giovana Antonelli e causou na internet, nas redes sociais, um "boom" de um fenômeno chamado Clarina, que venho acompanhando. A torcida é grande pelas duas, porém existe o preconceito e a resistência, afinal, Clara é casada com um homem, tem um relacionamento estável e um filho. Ponto para a família tradicional. Ok! mas então é isso? Casamos, somos heterossexuais e morremos para novas experiências, emoções, sentimentos? O tema tem sido tratado com sutileza, mas às vezes até emburrecendo a gente, por que não era possível nos primeiros capítulos e investidas de Marina que Clara não percebesse seu interesse por ela. Assim a história foi entrando nas nossas casas, Clara desabrochou, virou um mulherão! E Cadu o marido "pseudo" traído. Doente, Convalescente de uma doença no coração, a história foi tomando outros rumos. Aquele amor ali da Marina, incondicional, chega dói...E nos faz as vezes pensar que Clara pode estar sendo leviana, mas não. Têm sido sincera. Eu sou suspeita. Minha torcida é pelas duas, não sou radical em dizer que todo mundo é obrigado a sair do armário, é um caminho tortuoso, cheio de inseguranças, tabus e pré-conceitos e preconceitos. No entanto também discordo que ela fique com os dois,com  marido e a mulher que ama. Isso sim seria leviano. Amar duas pessoas ao mesmo tempo, acredito ser possível, mas se dividir...Ah! É um caminho complicado. É uma vida dupla. E isso dá trabalho. Já é dificil um relacionamento a dois cheio de cobranças, imagine a três? Tenho esperança que o Maneco vai saber conduzir esse enredo com destreza, afinal o tema se destacou em meio a tantos conflitos de família, amores mal resolvidos, rancores, personagens perdidos, mal explicados, mas com um excelente elenco, que precisa de dinamismo, está frio...Ora não preciso ser diretora de novela, roteirista ou algo parecido pra entender que a novela não emplacou. Assim como ninguém precisa ser treinador da Seleção pra dar palpite nas escolhas do Felipão. Mesmo assim a gente gosta de participar, dar nossa opinião, mexer aqui, mexer ali. Eu queria inverter tudo, colocar Clara e Marina no topo da novela e tornar os outros personagens secundários; Ver o circo pegar fogo. Mas como sou uma mera telespectadora, vou voltar pro m eu sofá e aseguir cenas dos próximos capítulos.

Adorável Leopoldina

            Uma noite longa, uma vida curta...Cara quem brinca com isso? Saio de casa à espera de nada. São trechos de músicas imortalizadas pelo tempo. E que traduz um pouco dessa narrativa história. pois seria cômico senão fosse trágico. Alguém sai de casa a fim de dar uma volta, um rolézinho, como dizem por aí. Primeira parada. Se depara com esses sedutores de Shopping Centers que ficam ali à espreita de alguém, como cartas marcadas, mas tão perfeito que não parece que vai te roubar. Pois bem. Incrível! Convide-o para tomar um chopp, um não, 1,2,3,4, pra ficar manêro joga a conta lá no alto! E você paga sozinho, tudo bem, vai que vale o investimento? Mas ainda assim a pessoa tem a audácia de se recusar a "rachar" a conta e diz: "Foi você quem em convidou.", Ok! Deixa rolar...Até onde vai a cara de pau? Partiu! Comprar preservativos, a noite vai ser longa! Afinal um homem prevenido vale por dois. Porém influenciado pelo tesão e pela má índole do outro, você rouba ao invés de comprar você rouba as camisinhas de uma drogaria no Centro. Parou por aí? Não. O objetivo era comprar um sabonete para higiene íntima já que a intenção era uma transa casual. Não era um sabonete vagabundo não, era Dove. Exigência do contratador do serviço.Esse sabonete foi pago, ao menos isso. Partiu motelzinho! Paga o táxi, paga cerveja em lata pelo caminho. Paga água mineral e o escambau. Pra que? Tudo por um pouco de sexo. Chega ao motel para o que deveria acontecer de fato.Afinal desde o começo era essa sua intenção.A sua. Não a do charlatão. Que só queria comer e beber às suas custas.Hora de tirar a roupa. Peraí, peraí!!! Sem beijo na boca? Sem beijo na boca a la Julia Roberts em "Uma linda Mulher", ( Faço tudo só não beijo na boca). Aff...!!!Tá bom, tá bom, então comece pelos sapatos. Vai olhando aquele sedutor se despindo ali bem na sua frente. E um cheiro começa a exalar pelo quarto, cheiro dele...Sim do pé dele. Que chulé! Uma mistura de Doritos de queijo nacho com cheetos bolinha. Brochou? Não. Ainda não. Você chegou até aqui. Tenha paciência. Agora sim, agora sim, ele foi tomar banho e sapatilha dele  ficou lá pra te lembrar que o odor é marcante.Suja, podre. Mas um bom banho é a cura para todos os males. Não exatamente. Banho tomado. Mais cerveja, desce mais uma, e mais uma. Você também dá uma pausa e resolve tomar um bom banho também, mas num surto de sobriedade e lucidez você leva todas as suas coisas para o banheiro. Ainda têm de ouvir, tipo: "Qual é cara? Não sou ladrão!"Faz-me rir. Não à mão armada né? Beleza. Toca nele, um pouco de intimidade, sem intimidade. Será um homem? Será um avião? Será um robô? Sim. É um robô. Ele nem se mexe, e você desiste de ter um prazer imediato. Afinal direta ou indiretamente pagou por isso. Com licença do trocadilho.Contrato de boca, literalmente. De repente parecendo uma atitude romântica, fofa...Ele te propõe dormir de conchinha. E você esperançoso. Oba! Agora vai! Vai sim. Ele vai dormir de conchinha e roncar horrores no seu ouvido.Até que você frustrado e irritado tenta acordá-lo. E ele pede mais quinze minutinhos e mais quinze e mais quinze. E assim ele dorme a noite inteira. Vamos pernoitar, afinal você também pagou por isso.Você já pagou tudo mesmo. Sem esquecer que você ainda alimentou o ogro com dezessete esfihas do Habib's. Pois você fez questão de contar.Ele bebeu, comeu, se divertiu, só não comeu você. Cada vez que você se mexe na cama ele acorda assustado e sonolento e grita, Leopoldina, Leopoldina! O que ele está sonhando? Sono profundo e leve. Será que ele errou o copo do Boa noite Cinderela e provou do próprio veneno? Porque você está lá acordado, firme e forte. Insone. Para encerrar com chave de ouro amanhece o dia. Tome seu café da manhã, está incluso. Lembra? E ele todo animadinho na hora do seu café diz que está duro. Estivesse duro ontem. Hoje? Você já não quer mais. Tivesse duro ontem, literalmente. Agora é tarde. O cara de pau te pede 20 reais na saída do motel pra pagar o buzão, que ônibus caro esse, quer ir de "Frescão"? Você logicamente tem um momento de sanidade compra seu cigarro com uma nota de 20 e dá a ele o troco, menos de 15 reais. E se despede, sem beijo, sem abraços, sem promessas, sem elogios, nem um muito obrigado. Foi um prazer! Foi? pra quem? Nem mesmo a promessa de que vai te ligar no dia seguinte, e vocês vão se afastando e ele dobra a esquina e você o perde de vista. Até a próxima. Hasta la vista baby!!! O mundo dá voltas, quem sabe um dia? Nem que seja pra você dar o troco. Mas até lá, cuidado! Engraçado e triste, e poderia ter sido bem pior, o desfecho podia ser outro, roubo seguido de morte. Tá cheio de gente louca por aí, quantas Adoráveis Leopoldinas tem por aí? Como diria uma ex-amiga se é que isso existe? Pra mim ex-amiga é filha da puta! Mas isso renderia outra crônica. Mas a frase é impagável. "Carência é como fome de madrugada, você abre a geladeira qualquer coisa serve." 

Sobre ser meu pai I



          A vida nos prega peças e Deus opera milagres. Há pouco mais de 1 ano tenho avaliado, reavaliado meus conceitos sobre relacionamento, principalmente familiar. Acima de tudo com meu pai. Acometido por um diagnóstico incerto, duvidoso, cheio de interrogações. Investigações, um verdadeiro "CSI", sem direito a laser, rapidez ou precisão de do diagnóstico, mesmo após tantos exames. A "causa morte". Não a morte física, mas a morte de esperanças, de ânimo e de perseverança em meio a tantas dúvidas. Como será? Para onde eu vou? Aonde é que eu fico? Quem são os meus? Como ficarão os meus? são tantas perguntas sem respostas ainda. Mas existe uma luz no fim do túnel. E enquanto ela estiver lá, nós caminharemos ao seu encontro. Ao encontro da claridade, da clareza de esperanças. Enquanto isso meu pai sobre quem quero falar, segue internado, após 10 horas longas e intermináveis de uma cirurgia longa, de risco e delicada. Passa bem. À espera de mais resultados, positivos, é o que esperamos. O medo, a ansiedade e as dúvidas existem. Porém uma única certeza. Fé. E a certeza de como é amado e lembrado por tanta gente. A vontade de voltar pra casa, estar conosco. E nós, filhos, esposa, . Minha mãe, guerreira, companheira. Nós mais fortes do que pensávamos ser.Aguardamos seu retorno, ansiosos por um desfecho e um final feliz dessa trajetória. Para que servem as doenças do corpo e da alma? Para repensarmos nossas vidas, termos uma chance de consertar as coisas? Nossas escolhas e consequências das mesmas? Acredito que sim. A única coisa que sei é que toda vez que saio daquele hospital, mesmo o vendo em recuperação, "bem". Nos aproximamos mais e quando estou sozinha, na viagem. 
         Passa um filme na minha cabeça. E é bom compartilhar. Lembranças da infância. Minha primeira bicicleta aos 7 anos, da boneca embalada no natal embaixo da árvore que rasguei um pedacinho do papel de presente e senti aquele cheiro de boneca nova, de plástico...Dos filmes da Disney no Cine Odeon na Cinelândia, do beijo inocente com macarrão da "Dama e o Vagabundo", de alimentar os pombos com "milho" quando nem tínhamos conhecimento que pombos traziam tanta doença. Do tombo de bicicleta que  quebrei o dente da frente. Que meu pai, se culpa até hoje, que bobagem! Coisa de criança. Quando não dimensionamos limites nem perigos. Se tivéssemos essa idéia quando crescemos, não passaríamos por tanta dificuldade, não faríamos dívida por exemplo. Não tentaríamos colocar a mão aonde não alcançamos. Não posso nunca dizer que se não aprendi isso que tenha sido culpa do meu  pai. Ele me ensinou muito bem. eu que fui desobediente e insensata . Lembro ainda do sapatinho da cinderela, da minha festa de princesa Cinderela aos meus 6 anos de idade. Primeira linda e grande festa da minha vida. Hoje virei festeira de plantão.Até chegar na adolescência, dos incentivos que ele me deu pra cada curso que eu escolhia e cada vez que eu desisitia sempre tive apoio. Estou sentindo falta do meu pai ranzinza, reclamão, em contrapartida, nos salvando literalmente dos apertos da vida, nos amando e nos aceitando acima de tudo. Do jeito dele mas sei que é amor. Saudade dos churrascos perfeitos preparados com carinho minuciosamente, em cada detalhe.Das caipirinhas, da cerveja gelada. Cheio das técnicas incluindo copo gelando no freezer, embaçado, perfeito!!! Um copo assim para um bom bebedor basta. Dos documentários antigos que ele assiste na tv ainda em preto e branco, sem qualidade áudio e vídeo, em que quase não se vê ou se ouve. Canal Brasil, Discovery, etc.Da rádio que ouvia desde criança Antena 1 light FM, música civilizada e informação relevante. CBN e de uns anos pra cá, Band News, que originou até um apelido aqui em casa pro meu pai, de que em 20 minutos tudo pode mudar. Brincadeiras à parte. Meu pai é um homem antenado, conectado mesmo não sendo muito dado à toda essa inovação e tecnologia. Dos ovos fritos e o pão quente tradicionalmente na frigideira. Nada de sanduicheira elétrica. Do sacolão feito, e das hortaliças lavadas e cortadas separadas nos potinhos facilitando assim a vida doméstica. Dos bifes de contra filé cortados um a um. Finos e prontos para serem preparados. Sem óleo. Das idas e vindas de carro, das caronas, de me levar e me trazer quando peço sempre que necessário.Às vezes reclamando mas sempre dando um jeitinho. Meu pai não é um santo, mas é um bom homem. Um bom pai, um bom marido, leal, generoso, solícito e às vezes até ingênuo e não guarda rancor de ninguém. Isso é ótimo. Assim ele não fica amargo com o fel que avida nos oferece tampouco perder a ternura da criança que todos temos em nós. E meu pai é um meninão!!! Como diz minha amiga de infância e melhor amiga, como ela o chama. "Menino Alexandre". Afinal isso é o que nos mantém vivos, porque já dizia o poeta: "Eu fico com a pureza das respostas das crianças...É a vida, é bonita e é bonita..."Melhor a dor de não ter vencido do que a vergonha de não ter lutado. A primeira etapa. A cirurgia, ele foi guerreiro! E passou. Temos boas perspectivas, fé e certeza que tudo dará certo.E se por acaso não der? Aí começamos tudo de novo. Resiliência e Reinvenção, são as palavras de ordem.